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22/09/2017
Depressão é uma doença, não uma escolha!

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Todos nós, em diferentes momentos, experimentamos mudanças em resposta aos eventos da vida, importantes para a adaptação ao ambiente. Nossas reações podem ser físicas (calor, dor, frio) e psíquicas (alegria, ansiedade, medo, tristeza). Os afetos nos permitem colorir, dar brilho e calor as nossas vivências e funcionam como lentes que possibilitam enxergar o mundo segundo sua tonalidade.
A tristeza, sentimento comum, geralmente, age como um aviso, um sinal que algo não vai bem (intra ou extra psiquicamente) e que precisamos de auxílio, sem comprometer a capacidade de raciocinar e desempenhar as atividades normais do dia a dia. Frequentemente ela se desenvolve em resposta a situações negativas e tem a tendência a se diluir ao longo do tempo, a melhorar diante de experiências agradáveis (como um elogio, um afago ou mesmo um sorriso).
Diferente da tristeza comum, a tristeza depressiva é um transtorno com sintomas físicos e psíquicos bem definidos. Anormalmente intensa e duradoura, possui intensidade suficiente para comprometer a vida social, profissional e familiar do indivíduo. Perda de energia, alterações do apetite e sono (aumentados ou diminuídos), dores, sensação de angústia e desconforto, dificuldades de concentração, retraimento social, baixa autoestima e sentimentos de culpa excessivos, irritabilidade, problemas no trabalho, distorção da realidade, diminuição da libido e ideação suicida fazem parte do imenso número de sintomas através dos quais a Depressão pode se apresentar.
Aproximadamente, apenas um terço das pessoas que sofrem de depressão está sendo tratada de forma adequada. Estigma e desinformação criam a concepção errônea de que a depressão é uma deficiência de caráter, algo que pode ser controlado apenas com esforço e boa vontade. É um transtorno afetivo comum, que não escolhe etnia ou classe social e tem prevalência estimada em torno de 15% dos homens e até 25% das mulheres.
O diagnóstico é clínico e uma vez percebido os sintomas, profissionais com experiência em transtornos afetivos devem ser procurados. O uso de medicação, associado à psicoterapia é a melhor forma de tratamento, levando à redução expressiva dos sintomas e à melhora na qualidade de vida.


Dr. Marcelo Fabricio Fernandes Cano
CRM-PR 19285
Psiquiatra
RQE 13142
Membro da Sociedade Brasileira de Psiquiatria
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